Com a sétima rodada de privatizações concluída em agosto deste ano, o Brasil chegou a 44 terminais administrados por operadores privados. Se falar em privatização era uma novidade há alguns anos, daqui a pouco será complicado imaginar aeroportos geridos por empresas públicas. 

A privatização trouxe ao mercado brasileiro bilhões de reais em investimentos e modernização dos terminais, com mudanças que passaram a serem sentidas ao longo dos anos. Na última rodada, por exemplo, foram destinados nada menos que R$ 3,3 bilhões só para o Aeroporto de Congonhas. E ainda faltam outras chamadas “jóias da coroa”, como o Aeroporto Santos Dumont, que deve ser leiloado no ano que vem, mas a verdade é que o brasileiro já está se acostumando com um novo conceito na hora de viajar e o empresário do segmento de aviação passando a lidar com outros administradores, de perfis diferentes, mas muito distantes do perfil de uma entidade estatal. 

Vivemos um grande período de ajustes para todos, concessionários e prestadores de serviços aeroportuários, mas o fato é que a iniciativa privada traz inúmeras vantagens para todos, com maior liberdade de investimento e foco na qualidade dos serviços. 

No Antares já nascemos privados e com conceitos que até então eram pouco conhecidos do empresariado brasileiro, embora enormemente difundidos nos Estados Unidos e na Europa. A possibilidade de ser dono do próprio hangar encanta, assim como de fazer parte de um empreendimento 100% privado, com total segurança jurídica.  Hoje parece novidade, mas em pouco tempo estranho será pensar em outro modelo.

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