Empresários celebram a criação de um projeto que já é um marco para a aviação de negócios do País; empreendimento será construído em cinco fases e já conta com 30% dos lotes vendidos

Com a baixa cobertura do território nacional pelos voos comerciais convencionais, a aviação executiva comemora a criação de um projeto que deve atender a demanda de conectividade área no Brasil. É o Antares Polo Aeronáutico, que teve sua pedra fundamental lançada no último dia 19 de outubro. O empreendimento está sendo construído em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, em Goiás. O empreendimento marca um momento importante para a aviação geral brasileira e para o Centro-Oeste, que recebe o seu primeiro polo aeronáutico privado.

Para se ter uma ideia da demanda da aviação de negócios no País, em um universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente 5.500 cidades fora dessa rota aérea. A análise é feita por Francisco Lyra, empresário, piloto, consultor e diretor operacional do Antares.

Um dos idealizadores do projeto, Rodrigo Neiva destacou a coragem do grupo de empresários de investir no Brasil, mesmo diante de uma pandemia. “Fala-se muito em inovação, em visão de negócio, mas inovação sem ação é só projeto. E o Antares hoje não é mais um projeto, é um sonho realizado”, afirmou.

O empreendimento

As obras do Antares Polo Aeronáutico começaram no dia 15 de julho e o complexo será construído em cinco fases. Na primeira etapa, serão entregues pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 áreas para hangares de 1.000m² a 1.500m² de área, além de  toda a infraestrutura necessária para os hangares, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e toda a área fechada com portaria monitorada. A previsão de entrega é 2024. A construtora Costa Brava foi escolhida para comandar o projeto.

O Antares já tem 30% dos lotes vendidos. Empresas como Quick Aviação, Agrícola Cunha, H.Egídio Group, Sementes Santa Fé, Grupo Tecnoseg e Andreia Dourado já adquiriram lotes no empreendimento. A pista de pouso será capaz de receber aeronaves como jatos executivos, monomotores, bimotores, até o Gulfstream 650.

Para os proprietários, a maior vantagem é que o Antares oferece 100% de segurança jurídica, 20 anos de incentivos fiscais no ISS, ITU e IPTU. Os empresários ainda têm a oportunidade de adquirir um terreno próprio em um aeroporto privado, inspirado em modelos de operação dos Estados Unidos e Europa.

Saiba mais sobre o Antares

O empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi aéreo, serviço aeromédico, manutenção, hangaragem, escolas para formação de pilotos e estrutura de apoio, com comércio, restaurantes e hotel. A expectativa é atrair também indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas, turbinas e motores para aviação, entre vários outros. Além de empresas voltadas para o segmento de logística.

O Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos.
O Grupo Empreendedor responsável pelo Antares inclui as empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos Participações.

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